O tempo urge
Empalidece o amarelo dos bancos de jardim,
Despem-se as árvores,
Já não era mais a menina de dentes metálicos
Que tocava piano no rés-do-chão esquerdo.
Esperneava em busca concertada da evidente resposta fugaz
Que tem pressa, mas também tempo,
Tentando em vão atingir o âmago da questão,
Descobrir por que razão a sua razão se fora,
Como a esperança que se desmoronou,
Tornando frios os seus quentes olhos cor de âmbar.
As lágrimas percorrem-lhe continuamente a face
Agredidas gravemente por um som agudo de carácter versátil,
Inconstante mistela de vontades com saudades,
Desejos com lembranças.
A demência exala um aroma de juventude perdida
A sanidade já não é um direito, e sim um privilégio,
O tempo urge…
Despem-se as árvores,
Já não era mais a menina de dentes metálicos
Que tocava piano no rés-do-chão esquerdo.
Esperneava em busca concertada da evidente resposta fugaz
Que tem pressa, mas também tempo,
Tentando em vão atingir o âmago da questão,
Descobrir por que razão a sua razão se fora,
Como a esperança que se desmoronou,
Tornando frios os seus quentes olhos cor de âmbar.
As lágrimas percorrem-lhe continuamente a face
Agredidas gravemente por um som agudo de carácter versátil,
Inconstante mistela de vontades com saudades,
Desejos com lembranças.
A demência exala um aroma de juventude perdida
A sanidade já não é um direito, e sim um privilégio,
O tempo urge…
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