Rio d’Ouro
Imponentes castelos mouriscos,
Azeitonas sobre brutos montes,
Assim eu os vi,
Sulcos vociferantes que afluem no rio Douro (num rio de ouro),
Qual mão calejada levada ao rosto,
Pele escura crestada pelo sol de Agosto!
Envelhecida pelas jornadas diárias!
Melros rasgam o céu agreste
Plainando a aurora e o sol poente,
Marcha imperial de vimes e gentes,
Cestos de danças e romarias várias,
Lagar de suor, uvas de esforço,
Tremendos bombos soando,
Doce mosto que vai correndo em direcção ao atlântico,
Por entre o verde vale das controvérsias…
Que não se sabe se é verde,
Se púrpura,
Ou ainda, se d’Ouro.
Azeitonas sobre brutos montes,
Assim eu os vi,
Sulcos vociferantes que afluem no rio Douro (num rio de ouro),
Qual mão calejada levada ao rosto,
Pele escura crestada pelo sol de Agosto!
Envelhecida pelas jornadas diárias!
Melros rasgam o céu agreste
Plainando a aurora e o sol poente,
Marcha imperial de vimes e gentes,
Cestos de danças e romarias várias,
Lagar de suor, uvas de esforço,
Tremendos bombos soando,
Doce mosto que vai correndo em direcção ao atlântico,
Por entre o verde vale das controvérsias…
Que não se sabe se é verde,
Se púrpura,
Ou ainda, se d’Ouro.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home