Varanda branca
Banco de granito gasto pelo tempo,
Rua pouco movimentada
Que exibe um número pouco variável de cores.
Paralelos cor de tijolo assentam em fila,
Desenhando encruzilhadas paralelas e perpendiculares.
No plano de fundo, vislumbra-se uma varanda,
Varanda com brancas grades.
Que parece cortar o ar pesado que exala este ambiente.
Está só, e eu também
Sinto-me assim
Uma grade pintada de branco,
Já por várias vezes pintada.
No fundo não passo mais do que um bocado de ferro velho,
Mas ousam cobrir-me desta tonalidade alva,
Até ao ponto que padece,
E começa a escurecer,
E de novo a aclaram,
Como se se tratasse de um jogo.
Não gosto que brinquem comigo assim!
Não sou um baralho de cartas por onde se possa escolher
Não sou um puzzle com peças de ordem pré-definida.
Não sou um jogo de computador controlado com o dedo humano e a mão de progresso.
Sou algo mais,
Algo que transcende a brancura fina das grades da varanda
E ainda assim, não deixo de ser eu mesma,
E de me sentir assim, só…
Abandonada ao vento da rua de paralelos cor-de-tijolo
Onde nem sequer cantam os pássaros…
Nem sequer eu posso cantar
Pois ninguém me ouviria…
Estou só!
Rua pouco movimentada
Que exibe um número pouco variável de cores.
Paralelos cor de tijolo assentam em fila,
Desenhando encruzilhadas paralelas e perpendiculares.
No plano de fundo, vislumbra-se uma varanda,
Varanda com brancas grades.
Que parece cortar o ar pesado que exala este ambiente.
Está só, e eu também
Sinto-me assim
Uma grade pintada de branco,
Já por várias vezes pintada.
No fundo não passo mais do que um bocado de ferro velho,
Mas ousam cobrir-me desta tonalidade alva,
Até ao ponto que padece,
E começa a escurecer,
E de novo a aclaram,
Como se se tratasse de um jogo.
Não gosto que brinquem comigo assim!
Não sou um baralho de cartas por onde se possa escolher
Não sou um puzzle com peças de ordem pré-definida.
Não sou um jogo de computador controlado com o dedo humano e a mão de progresso.
Sou algo mais,
Algo que transcende a brancura fina das grades da varanda
E ainda assim, não deixo de ser eu mesma,
E de me sentir assim, só…
Abandonada ao vento da rua de paralelos cor-de-tijolo
Onde nem sequer cantam os pássaros…
Nem sequer eu posso cantar
Pois ninguém me ouviria…
Estou só!
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